quarta-feira, 2 de julho de 2008

Tolerância zero, será que pega?

A nova lei do Contran, é clara quando diz que não será tolerado nenhum teor alcoólico na pessoa em que estiver dirigindo.

Até quando isso vai durar, ninguém sabe.

Em matéria veículada no Jornal Nacional de terça-feira, 1° de julho, a repórter Gioconda Brasil fez alguns testes nas ruas.

No primeiro, o jovem André Gomes comeu cerca de sete bombons recheados com licor. O bafômetro nada apontou.

Na sequência, Marcelo Camargo fez o teste com um anti-séptico bucal à base de álcool. Também foi aprovado. Mas segundo um fiscal do Detran de Brasília, o produto pode até disfarçar o hálito do motorista, mas não irá enganar a fiscalização facilmente.

Uma pessoa com altura de 1,80m e pesando 100 Kg, será denunciado pelo bafômetro ao beber um copo de cerveja, porém estará dentro do nível tolerado: 0,1mg por litro de ar expelido.

Em uma pessoa com altura e peso menores, essa quantidade fará diferença. E é por isso que os motoristas devem tomar cuidado, pois a partir de agora, é tolerância zero.

“Não é a resolução do Contran que vai dar início à vigência da lei, ela já está em pleno vigor, o índice, a tolerância é realmente zero, quem beber não deve dirigir”, alertou Alfredo Peres da Silva, presidente do Contran.

Não creio que essa lei dure muito tempo. Pode até durar, mas será difícil fiscalizar todos os motoristas.

Isso certamente irá diminuir alguns acidentes, mas eles continuarão existindo. A melhor solução no momento, é aquela velha frase de propaganda de cerveja: "Se beber, não dirija". Frase apenas dita porque a lei exige, do contrário, teríamos mais motoristas embriagados por aí.

Quem agradece essa medida, são os taxistas, que certamente irão lucrar com tudo isso. Alguns bares começaram a contratar motoristas para levarem os que abusarem do álcool. Por um lado, de um jeito ou de outro, novos empregos estão sendo criados, tudo graças à bebida.

Um drink à ela!

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