Fabiana Murer ficou desolada com a desorganização dos chineses
Palhaçada.
Essa é a melhor expressão que define o fato ocorrido na prova final do Salto com Vara nas Olimpíadas de Pequim 2008.
A brasileira Fabiana Murer, após ter saltado 4,45m, preparava-se para saltar os 4,65m, muito abaixo do próprio recorde sul-americano de 4,80 que ela já provara ser capaz de saltar.
No entanto, Fabiana não pôde fazer a coisa da maneira correta.
Isso porque, uma de suas varas (instrumento fundamental nesse esporte onde o atleta vem correndo e se impulsiona sobre a vara para ultrapassar a altura do sarrafo, que mede a altura a ser batida) simplesmente sumiu!
A atleta brigou, discutiu com a organização da prova, paralizou a continuação da disputa, mas de nada adiantou. A vara não foi encontrada a tempo e Murer foi para o sacrificio com uma vara que não era a apropriada.
O resultado não poderia ser outro: nas três tentativas as quais tinha direito, derrubou o sarrafo e cancelou o sonho de uma medalha. Medalha que muito provavelmente seria conquistada, afinal, Fabiana era uma das favoritas.
O ouro ficou com a russa Yelena Isinbayeva, saltando 5,05m e estabelecendo novo recorde mundial. A medalha de prata ficou com a americana Jennifer Stuczynski, que saltou 4,80m. Já o bronze foi para a russa Svetlana Feofanova, com 4,75m. Fabiana Murer conseguiu apenas a décima colocação, com o salto de 4,45m.
A CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) entrou com um pedido de anulação da final do salto com vara. No entanto, o júri da organização da modalidade negou. Ficou apenas um protesto formal.
Após a final da prova, a vara de Fabiana Murer foi encontrada. Estava junto com as varas das atletas já eliminadas...
A beleza da arquitetura desses Jogos Olímpicos não apagarão os vexames mostrado pelos chineses no quesito organização.
Pelo menos em alguns aspectos.
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